Dia Internacional da Mulher: Ângela Portela, uma mulher que bem representa Roraima no Congresso Nacional

Abrindo uma série de reportagens que pretende homenagear as mulheres roraimenses, com destaque para algumas mulheres que se destacam em suas áreas de atuação, a primeira mulher a ser homenageada pela equipe do portal de notícias Sakso, sem fronteiras, é a senadora Ângela Portela.

Professora de formação e profissão, Ângela Portela, casada com o ex-governador e ex-deputado estadual, Flamarion Portela, sempre teve uma vida política ativa, seja na política partidária quanto na política social e sindical.

Uma mulher que mesmo exercendo um dos cargos mais importantes e cobiçados da República, permanece uma pessoa simples, tratando todos com respeito, carinho e um sorriso encantador. É uma pessoa com um carisma natural de dar inveja a muitas pessoas que militam no universo da política partidária e que precisam forçar algo que em Ângela é natural.

Mãe de duas mulheres e com duas netinhas, a atuação parlamentar da senadora Ângela Portela tem sido sempre pautada na defesa dos direitos dos trabalhadores e, particularmente, das mulheres, com forte atuação nas áreas de saúde e de educação, ela também não abre mão de atuar na defesa dos direitos dos idosos, da juventude e das crianças, sempre dialogando com os movimentos sociais e as entidades sindicais.

Aliados e adversários políticos reconhecem a postura ética e a coerência que sempre balizou suas ações.

Recentemente o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep), concedeu Nota Dez para a atuação parlamentar da senadora por ela ter sido a única parlamentar de Roraima a votar sempre favorável aos trabalhadores. Pelo excelente trabalho que vem realizando como senadora, Ângela Portela será candidata a reeleição nas próximas eleições.

Conheça um pouco mais sobre a história da senadora de Roraima, Ângela Portela

Colaboração de: Edneide Arruda – Assessoria de Imprensa Em 2010, Ângela Portela foi eleita senadora da República, com 27% dos votos válidos, para atuar no período de 2011 a 2019, passando, a partir daí a se destacar ainda mais, pela defesa de temáticas sociais, econômicas e culturais, demandadas pela população do Estado, sem perder de vista a defesa de projetos de interesse do Brasil. Segunda mulher a representar o Estado de Roraima no Senado Federal, Ângela Portela integrou, por duas vezes consecutivas, a Mesa Diretora do Senado. De modo geral, atuando no Parlamento brasileiro entre 2006 e 2014, Ângela Portela vem consolidando sua luta em defesa de educação integral, de qualidade e para todas as pessoas, de melhores condições de vida de pessoas vulneráveis, por melhorias em áreas básicas como saúde, educação e moradia, e pelo desenvolvimento de Roraima.

 Nas várias comissões em que atua no Senado, Ângela Portela tem contado com a aprovação, por seus colegas de Parlamento, de quase todos os pareceres e relatórios que apresenta, e que versam sobre os mais variados assuntos de interesse nacional. Desde 2011 até hoje, Ângela Portela já proferiu mais de 400 discursos sobre temas nacionais e regionais, apresentou diversas proposições e relatórios e destinou mais de R$ 200 milhões para o Estado de Roraima, por meio de emendas individuais e de bancada, algumas já liberadas. Para a construção do Teatro Municipal de Boa Vista, a ser inaugurado em breve, foram R$ 26,3 milhões, que representam mais de 50% do total da obra. Também conseguiu destinar recursos para áreas importantes como educação, saúde, estradas vicinais, eletrificação rural, esporte, cultura, moradia e cidadania.

Hoje, filiada ao PDT, Ângela Portela, comanda o partido no Estado, na condição de presidente da sigla e ocupa atualmente a Liderança do partido no Senado.

 

Perfil Político

 Natural de Coreaú, município localizado no nordeste do Ceará, a educadora formada em Letras, Ângela Maria Gomes Portela, mudou-se para Roraima, em 1985, onde trabalhou como professora da rede pública e atuou no movimento social, passando, depois, a ocupar cargos na Delegacia do Ministério da Educação (MEC). Em 1999, ao ser convidada para assumir a Direção do Departamento de Desenvolvimento Social da Secretaria de Estado do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), passou a desenvolver ações sociais, por meio dos Centros de Produção Comunitárias (CPCs), sendo, posteriormente, promovida a titular da pasta social.

 Em 2002, com a eleição de Flamarion Portela, seu esposo, para o Governo do Estado, Ângela Portela, na condição de primeira-dama, se tornou titular da Setrabes, onde atuou com ações voltadas à melhoria nas condições de vida de pessoas com vulnerabilidades sociais e culturais, em risco de violência, em condição de pobreza e com deficiências. Na pasta, criou e foi responsável por importantes programas sociais, voltados à qualificação de mão de obra e geração de renda. Também conduziu o processo de capacitação de servidores concursados.

 Criou, implantou e coordenou o Vale Alimentação – o maior programa de transferência de renda de Roraima – que, anterior ao Bolsa Família, do Governo Federal, já distribuía um vale de R$ 60 por mês, para cerca de 60 mil famílias carentes de Roraima. Também coordenou a construção, em regime de mutirão, de mil unidades habitacionais em Boa Vista. À frente da pasta, criou também o Pró-Custeio, que passou a auxiliar mais de 10 mil trabalhadores rurais com R$ 250, duas vezes por ano; o Meu Primeiro Emprego, que encaminhou mais de 2 mil jovens para o mercado de trabalho, e o Alô Mamãe, que fornecia enxoval e leite para milhares de mães e crianças.

 Mas o mundo político lhe reservava um lugar e, em 2006, Ângela Portela foi eleita deputada federal pelo PT. A terceira deputada federal mais votada em Boa Vista, se projetou no Parlamento brasileiro como novo nome de Roraima, defendendo bandeiras sociais importantes. Uma destas bandeiras foi a que amplia a licença maternidade para seis meses, proposta defendida pelos movimentos sociais e de mulheres em todo o País. Ângela Portela transformou essa bandeira em Proposta de Emenda à Constituição, a de número 030/2007, que altera o artigo 34, para assegurar a todas as mulheres, o direito a licença maternidade de 180 dias, sem prejuízo do salário e com garantia de estabilidade no emprego. É também de sua autoria, o Projeto de Lei – 1085/2007, que cria o regime especial de inclusão previdenciária, com foco na aposentadoria das donas de casa. Apresentou, ainda, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) destinando 10% do PIB para a educação e, no meio do decênio, o que foi acolhido no Plano Nacional de Educação (PNE), em vigor.

 Na Câmara dos Deputados, fez indicações importantes ao Executivo Federal, apresentou outros projetos de resolução e relatou matérias relevantes, além de propor emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias para garantir mais recursos voltados à atenção à saúde da mulher, ao combate à violência doméstica e em apoio aos idosos e pessoas com deficiência. Trabalhou pela regularização fundiária de Roraima, que começa a virar realidade; por mais investimentos em educação, cujas verbas conseguidas estão a garantir ampliação e melhoria à Universidade Federal de Roraima (UFRR) e ao campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR); em projetos de desenvolvimento econômico do Estado, como a luta pela retomada do Linhão de Tucuruí, que vai ligar Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e apresentou projeto de descentralização das ações da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

 Mantém uma luta constante em defesa dos pleitos dos servidores públicos do extinto território de Roraima, atendendo a todas as categorias, em reivindicações tais, como a aprovação de propostas de enquadramento deles nos quadros da União, de reajustes salariais e incorporação de gratificações, do direito ao Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), já conquistado; do acesso à assistência médica (GEAP) e de outras demandas.

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