ENSINO MÉDIO Representantes da Seed participam de reunião para tratar sobre o novo currículo

Por NAIRA SOUSA – FOTO: Ascom/Consed

O encontro reuniu secretários estaduais de educação, além de técnicos das secretarias de todo o Brasil.

O secretário de Educação, José Gomes e a diretora do Departamento de Educação da Seed (Secretaria Estadual de Educação e Desporto), Graciela Ziebert, estiveram em São Paulo nesta segunda-feira, 26 para conhecer a proposta da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) para o Ensino Médio, que está em processo de construção pelo Mec (Mistério da Educação).

O objetivo é que os estados e municípios possam participar do processo de construção, assim como tem acontecido desde o início do processo de elaboração do documento que já teve as partes referentes à Educação Infantil e Ensino Fundamental, homologadas pelo MEC.

Para José Gomes, a discussão é essencial, pois são os estados que vão implantar a Base Curricular. “De acordo com o que foi repassado no encontro tivemos a oportunidade de conhecer a proposta direcionada pelo MEC. Todo o processo de construção vai ser apresentado aos principais atores da implementação, que são os professores e gestores”, disse Gomes.

Graciela Ziebert explicou como será o processo de implantação da nova BNCC. “Estamos no início da construção. Assistimos a apresentação do primeiro material por área de conhecimento. Após isso, os técnicos das secretarias receberão o material ­­e vão trabalhar para depois dar seqüência à consulta pública junto com aos professores. Todo um processo de acompanhamento e elaboração da construção da base do ensino médio”, detalhou.

O debate vai continuar em março com a participação de gestores e professores das redes públicas e privadas. A ideia é que ao longo de 2018 e 2019, o novo currículo seja elaborado, e a partir de 2020, implantado.

NOVO CURRÍCULO – A BNCC para o ensino médio terá apenas as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Todas as outras, como Biologia, Inglês e História – aparecerão dentro de áreas de conhecimento, de forma interdisciplinar. O documento, que será concluído até o fim de março, também não vai abordar a parte flexível do currículo, prevista pela reforma do ensino médio.

Segundo a lei aprovada no ano passado, cerca de 40% da carga horária da etapa será destinada ao aprofundamento em áreas específicas optativas. O estudante poderá escolher entre cinco itinerários formativos: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Formação Técnica e Profissional. O restante tem de ser destinado a disciplinas comuns a todos os alunos.

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