Em função dos relevantes serviços prestados ao longo dos últimos 75 anos em Roraima, o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado estadual, Soldado Sampaio, pretende homenagear as irmãs missionárias da Consolata e o Instituto das Irmãs Missionárias da Consolata, que integram ação pastoral da Diocese de Roraima, desde 1949.

Para tanto, o parlamentar protocolou dois projetos de lei, um que concede a comenda “Orgulho de Roraima” para as 15 irmãs missionárias que ainda atuam em Roraima, como forma de reconhecimento ao trabalho realizado por todas as missionárias da Consolata em diversas áreas de atuação, como saúde, educação, assistencia social e ações de promoção humana, nas áreas urbanas, rurais e indígenas. O outro projeto também tem a finalidade de conceder a comenda “Orgulho de Roraima” ao Instituto das Irmãs Missionárias da Consololata, em função desse trabalho realizado ao longo das décadas.

Na justificativa de ambos os projetos, Soldado Sampaio resgata o pioneiro e amplo trabalho realizado pelo Instituto das Irmãs Missionárias da Consolata desde 1949, através de um grupo numeroso de mulheres abnegadas que na sua maioria deixaram suas famílias em países distantes para doar parte signitifcativas de suas vidas para a sociedade roraimense e muitas das quais faleceram e foram enterradas em Roraima.

Cita também o Padre José Allamano, fundador do Instituto das Irmãs Missionárias da Consolata, que foi alçado a santo, pelo Papa Francisco, no dia 20 de outubro último, Dia Mundial das Missões, cujo milagre para a canonização aconteceu em função da missão religiosa na Terra Indígena Yanomami, na qual às irmãs da Consolata realizam um serviço de assistência social, de saúde e de educação e o milgare atribuíodo a José Allamano foi graças ao apelo das missionárias da Consolata.

Soldado Sampaio disse que essa homenagem, tanto ao Instituto criado por José Allamano, quanto para as irmãs que dele participam, nada mais é do que o reconhecimento da sociedade roraimense pelo trabalho pioneiro realizado pelas missionárias da Consolata nas diversas áreas de atuação ao longo das últimas sete décadas.

“Imagine você, um grupo de mulheres que poderiam estar em qualquer parte do mundo, optarem por vir morar num território distante, com inúmeros desafios, dedicar suas vidas ao serviço pastoral e social, indo trabalhar nos lugares mais longínquos, onde ninguém mais queria ir, para servir de apoio, de incentivo e promovendo o ser humano em sua plenitude, é algo muito digno e que foi muito importante para milhares de famílias roraimenses no decorrer desses anos que contamos com a presença dessas irmãs da Consolata, é um trabalho digno de reconhecimento e de agradecimento”, destacou o parlamentar.